JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA 3.0

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA 3.0

MEU NOME É JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA. SOU NATURAL DA CIDADE DO SALVADOR, BAHIA: LUGAR ONDE RESIDO E CONSIDERO UM PARAÍSO, APESAR DAS MAZELAS QUE O ASSOLAM.

1982-06-18 SALVADOR, BAHIA
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Prémios e Movimentos

Simbolismo

Alguns Poemas

O SIGNO DA MARGEM

Caminho sobre a margem

Caminho sob a margem

Caminho transversalmente á margem

Caminho á margem da serra

Caminho á margem da pedra

Caminho á margem da floresta

Caminho á margem da égide contra a fera

Caminho ás margens da vala prenhe de merdas

Caminho ás margens da selva de pedra

Caminho á margem da magia do vento

Caminho á margem das colinas do tempo

Caminho á margem do Pégaso dos pensamentos

Caminho ás margens de quem semeia o sofrimento

Caminho á margem da maré

Caminho ás margens da prole da prolífica Política-Ralé

Caminho ás margens da Bélica Luxúria

Caminho ás margens do Genocídio de Inocentes e Cândidas Criaturas

Caminho ás margens do Magnânimo Irmão sem Moral e Candura

Caminho á margem da água cristalina

Caminho ás margens das Aves de Rapina

Caminho á margem da ilha Ametista

Caminho á margem da Chapada Diamantina

Caminho á margem da Espiral Suicida

Caminho á margem da vida sabor Tangerina

Caminho á margem da Fidedigna Libra

Caminho á margem do Dia que germine a Pátria Palestina

Caminho á margem da Era em que reine a Flora qual açaima o ódio

E a aura da boca apazigua]

Caminho á margem e ás margens de independentes mulheres, meninas

Caminho á margem de quando Nós não mais seremos gente cativa

Caminho á margem do topo das montanhas

Caminho á margem do arrebol da esperança

Caminho á margem do arrebate da chama da vingança

Caminho á margem das cercanias da memória

Caminho á margem do coração d'alma

Caminho ás margens e á margem do Poder da História

Caminho ás margens do vírus do sofisma

Caminho ás margens da epidemia da ira

Caminho á margem da imunidade ás areias movediças

Caminho á margem do refúgio que nos protege das sacerdotisas da morte

Caminho ás margens da senda que conduz os agônicos até as necrópoles

Caminho ás margens da aragem

Caminho ás margens do túmulo da tarde

Caminho ás margens do oceano das metástases

Caminho á margem do templo da verdade

Caminho á margem da miragem

Caminho á margem da consciência do ego de minhas ferragens

Caminho á margem do lúgubre carma que a verve invade

Caminho á margem das estrelas

Caminho á margem do límpido Poema

Caminho á margem da margem, entenda

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

ENTRE ALGUM LUGAR(ODE A WALLY SALOMÃO)



Vérvico galopar
Entre o poroso e o hermético:
Sua mente flui, reflui
Pelas alamedas, ribanceiras
Cordilheiras do Clássico,
Do Moderno e pare, assim,
Um Autêntico Contemporâneo


Fazer Poético
Cosmopolita, Latinoamericano,
Brasileiro, Nordestino, Baiano,
Plenitude do Universo retroagindo-se e se açambarcando!


Seu verso cavalga
Pela estrada da reflexiva,
Filosófica, sonora,
Jocosa, prosódica,
Culta, dionisíaca,
Difusa, diáfana,
Ferina, aquática, sábia,
Copiosa, prolífica, ígnea,
Reta,
Obliqua,
Acuidosa,
Expedita,
Gostosa,
Dúctil,
Livre,
Liberta,
Libertina,
Geral Geleia,
Gelatina,
Eclética,
Ladina Metalinguagem.


Seu poetar codifica e decodifica
A Metalinguagem.
Seu poetar
Penetra e ejacula a Metalinguagem.

Seu poetar
É a Metalinguagem
Que vocifera
Contra a lepra qual acomete e devassa a emoção
E contra o vírus
Da hipocrisia, da miséria, da vácua poetização!


Seu poetar
É a Metalinguagem
Que afaga, fecunda e soca
A janela da intimidade:
Expondo eloquentes aquarelas
Da introspectiva realidade.

Seu poetar
É a Metalinguagem
Que rompe e carcome
O indestrutível cadeado
Das senzalas da Palavra.


Seu poetar
É a Metalinguagem
Que descabaça
O vapor barato

Pois o falo que a aparelha
É verbo nascido
Do ventre do fogo e do aço.

Seu poetar
Alimenta-se
Da molécula
Que fabrica
A Metalinguagem:

Ele bebe a água da Metalinguagem.
Ele come a carne da Metalinguagem.
Ele assume a pelagem e a identidade da Metalinguagem.
Ele é a própria Metalinguagem, na verdade!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
MEU NOME É JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA. NASCI EM JUNHO DE 1982, NA CIDADE DO SALVADOR,
BAHIA, PARAÍSO ONDE AINDA RESIDO.
 QUASE NO PÔR-DO-SOL DE MINHA ADOLESCÊNCIA, DESCOBRI QUE O MEU DESTINO ERA
CAMINHAR TROPEGAMENTE PELAS ALAMEDAS DA POESIA. E, HÁ CERCA DE TRÊS ANOS,
PUBLICO REGULARMENTE EM DIVERSOS SITES LITERÁRIOS.



DADOS BIBLIOGRÁFICOS:
 
 50° VOLUME DA ANTOLOGIA DOS POETAS BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS, ORGANIZADO PELA CÂMARA BRASILEIRA DOS JOVENS ESCRITORES. O POEMA PUBLICADO CHAMA-SE
ESCRIBIR EN CIELO DE AMARGURA.
51°VOLUME DA ANTOLOGIA DOS POETAS BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS, ORGANIZADO PELA CÂMARA BRASILEIRA DOS JOVENS ESCRITORES. O POEMA PUBLICADO CHAMA-SE
FÁBRICAS DA MORTE.
 
ATENÇÃO: TODOS OS POEMAS FORAM REGISTRADOS PELA
BIBLIOTECA NACIONAL, SITUADA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E SE ENCONTRAM SOB A PROTEÇÃO DA LEI
DOS DIREITOS AUTORAIS N° 9.610/98

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