Como a pedra sabida do rio
Conhece os caminhos maus.
Da seca entoa-se o natural
Mas só o gelo não sabe do frio.
A rosa é que dá força ao espinho!
E o homem que se diz normal,
Foge esquecido no julgo viral
Igual gente transborda vazio.
Nasce uma vastidão do vil!
Efeito de uma tragédia cultural
Que resume o tempo em banal,
Porque o silêncio nunca mais se viu.
Pena de toda carne com barulho servil!
E a vidinha dócil, reclama por manual,
Porque o rio efêmero de enchente vital,
Não explicou à pedra, seu bom ardil.