Silencio
Os olhos que se perdem no perfil do mundo
Correm sempre ao meu próprio encontro
Tomados por medo e mais medo
De tudo o que uma vez foi tão profundo em seu enredo
Esse mundo tão vazio
Mundo vasto, sem poder
Sem saber ou sentir... quanto então ver
Pois esse mundo está vazio do que se é certo não se ve
Sinto toda e eloquencia de se ser perdido
A inocencia de um arrependido
Que não encontra o próprio seio onde se apruma
Toda a verdade, de Homens envoltos em bruma, voltados uns contra os outros
Estão sempre agarrados a mesma causa
Dependurados se esmurram
Senhor se fosse apenas uma luta
Mas é muito mais que muitas vidas
Tolo esse homem...tolo...tolinho...