

Tsunamidesaudade63
Sou a lágrima que une o carinho ao amor, a tristeza á solidão, e quando amo! entrego o meu coração…
1963-08-11 Pego-Abrantes
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Pego, 15 abril 1980
Minha terra não a nego,
num dia triste do mês de Abril,
parti da minha querida aldeia do Pego,
naquele longínquo mês,recordo baixei meu olhar,
estrada fora, não parava de chorar,
alagado em lágrimas disse-lhe adeus,
longe dela, pensava na minha terra adorada,
jamais esqueci as suas ruas apertadas,
naquele tempo eram mal iluminadas,
distante da minha terra, chorei lágrimas amargas,
choradas em silêncio e desgosto,
lembro das nossas ruas enfeitadas no mês de Agosto,
com o passar da nossa Procissão.
ainda hoje tenho essas imagens,
tatuadas na saudade do meu coração,
de tenra idade deixaste-me partir,
sei que também choraste a minha partida,
parti para o caminho, para outra vida,
as ruas ficaram mais tristes e brotaram pranto,
até as pedras da minha calçada mudaram de cor,
de tanta tristeza e dor,
Sou filho da terra, sou imigrante,
vivo noutro país, um país distante,
A Deus eu rogo a cada instante,
pra poder por muitos anos minha mãe abraçar,
Passam os anos e tu esperas o meu regresso,
pede ao tempo, tempo e espera por mim,
tudo o que eu quero só Deus sabe,
e antes que a minha vida acabe,
espero aí voltar a viver, para aí poder morrer...
Luzerna, 15-4-2013, Tsunamidesaudade63, João Neves
num dia triste do mês de Abril,
parti da minha querida aldeia do Pego,
naquele longínquo mês,recordo baixei meu olhar,
estrada fora, não parava de chorar,
alagado em lágrimas disse-lhe adeus,
longe dela, pensava na minha terra adorada,
jamais esqueci as suas ruas apertadas,
naquele tempo eram mal iluminadas,
distante da minha terra, chorei lágrimas amargas,
choradas em silêncio e desgosto,
lembro das nossas ruas enfeitadas no mês de Agosto,
com o passar da nossa Procissão.
ainda hoje tenho essas imagens,
tatuadas na saudade do meu coração,
de tenra idade deixaste-me partir,
sei que também choraste a minha partida,
parti para o caminho, para outra vida,
as ruas ficaram mais tristes e brotaram pranto,
até as pedras da minha calçada mudaram de cor,
de tanta tristeza e dor,
Sou filho da terra, sou imigrante,
vivo noutro país, um país distante,
A Deus eu rogo a cada instante,
pra poder por muitos anos minha mãe abraçar,
Passam os anos e tu esperas o meu regresso,
pede ao tempo, tempo e espera por mim,
tudo o que eu quero só Deus sabe,
e antes que a minha vida acabe,
espero aí voltar a viver, para aí poder morrer...
Luzerna, 15-4-2013, Tsunamidesaudade63, João Neves
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