

Dhiogo José Caetano
Graduado em História pela UEG - Universidade Estadual de Goiás, jornalista, Pós graduado em História do Imaginário e Literatura. Ganhador dos Prêmios Nacional Olavo Bilac, Buriti, Carlos Drummond de Andrade. Comendador da ALG Academia de Letras de Goiás Velhos.
Parasitas do capital
Precisamos viver os dilemas
existenciais, para entendermos a fórmula da evolução.
O existir é uma interrogativa constante.
Os diversos ir e vir do dia a dia nos faz procurar respostas nas nossas
atitudes e nas ações do outro.
Procure falar com a alma. Que os
sussurros da tua alma, desperte os sussurros das inúmeras almas que o circunda,
promovendo de forma coletiva a paz.
Vamos nos unir, esquecer dos dogmas, das
linhas teóricas, difundindo a arte do bem viver e a prática de cultivar o nosso
planeta. O trabalho é árduo, mas é possível! É hora de pensar, refletir,
lembrar. Lembrar das crianças que são violentadas, das nossas florestas quase
extintas, dos jovens que não chegam à fase adulta por causa das drogas, da
corrupção que devora as inúmeras nações do planeta, do abuso de poder e tantas
outras problemáticas encontradas no mundo contemporâneo.
A complexidade da vida moderna, e os
conflitos da sociedade capitalista transformaram a existência em um breve
resumo. Anos se tornaram meses, meses agora são semanas, semanas se converteram
em dias e dias se abreviaram em horas. Reflita o contexto que nos circunda não
deixe a vida passa.
Em versos, narro à esperança de uma
humanidade que clama por paz. Reflita sobre o legado que recebemos do uso que
dele fazemos e o que faremos no futuro. Pensamos hoje: um mundo justo para
todos. Um lugar de paz, igualdade, fraternidade e liberdade.
Escreverei sempre em nome da nação
humana, pois os dias passaram, a vida passará e nós todos morreremos, mas não
podemos permite que a nossa existência passe em branco, assim utilizarei a
literatura para trabalhar a cidadania, a moral social, representando o “povo”,
os “bestializados” dentro do sistema.
Espero que um dia, os governantes possam
nos ver e nos reconhecer enquanto cidadãos. É real que o cidadão não procura
apoio aos governantes? Ou, os governantes não ouvem os cidadãos?
Utilizar palavras corretas é uma
ferramenta para alcançarmos os corações dos nossos irmãos.
Precisamos ser ponderados ao falar, buscando
não violar a compreensão dos ouvintes.
Falar com coerência é a fórmula para
difundir a mensagem.
Não coloquemos o dinheiro como o centro
de todas as coisas.
Ao longo da existência em muitos
momentos pensamos em desistir; mergulhando em um vale de lamentações,
murmúrios.Por consequência das nossas ações, perdemos a paz de espírito, o
equilíbrio do ser, da alma; neste instante descobrimos a importância e o valor
das nossas atitudes perante o mundo.
Deus perdoa-nos pelas palavras
erroneamente pronunciadas, pelas lamentações incabíveis. Somos aprendiz da
vida, somos nada diante da vossa sabedoria. Deus de infinita bondade lance o
teu olhar sobre nós.
Todos que nascem, morrem; processo
evolutivo do existir.
Quanta dor. Medo de perder você. A vida
é efêmera. Ame sem perguntar até quanto, viva a vida de forma plena.
A morte é uma certeza para todos; somos
conscientes desta afirmação, mas não compreendemos, ou tentamos não entender os
processos evolutivos do existir.
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