Até ao inferno (soneto)

Até ao inferno... (soneto)

Destravarei ¹aldravas e abrirei fechaduras
Em toda rua e viela, envidarei tuas procuras
No infinito do tempo e se eu fosse eterno
Estenderia a procura até ao inferno

A angústia de viver sem ti vibra e cresce
E ao pé da eternidade... quase floresce
A luta que intimida, é medo, fantasia ...
Procurarei de porta em porta sem fobia

Sem vergonha do pranto que o amor chora
Percorrerei o mundo a qualquer hora
Buscando o teu amor... da existência à morte

Quem sabe o bom Deus dar-me-á a sorte
De te encontrar algum dia, seja onde for
O sábio já dizia: A vitória é do amor !

São Paulo, 16/04/2009
Armando A. C. Garcia             
                                              ¹trancas de  portas
Visite o blog: http://brisada poesia.blogspot.com
660
0


Quem Gosta

Quem Gosta

Seguidores