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Gostos

crentes

de onde eu vim
não há formas
apenas ideias vagas

o que hoje preencho
só...
me contorna

amarrados nús
conformes

criamos a morte
e perguntamos

nascemos aqui...
para que?

criamos limites
criamos verdades
e
cremos

há descobertas
a se fazer

criamos tudo
e
sabe-se lá mais o que

o que chamamos vida
não passa de
projeção

programamos
tudo
até
a
espontanea
inovação

somos uma espécie
declinando
em
franca expansão

somos cobaias
de nossas fantasiosas
historias