

ERIMAR LOPES
Mil Santas palavras constroem, mas as ditas malignamente corroem e, se são fracas as bases, a essas destroem.
1971-05-10 Frei Inocêncio-MG
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INFANTE
De início pensei em desistir
Achei que seria impossível
Mas um poder me fez insistir
Acreditar que seria exequível.
Então levantei confiante
E com a cabeça erguida
Pela fé, firme segui adiante
Com coragem adquirida.
Assim eu pude ver ao longe
Desde o início da jornada
Passos lerdos do que tange
O sino lúgubre de emboscada.
Com sono, sede, e com fome
A dor, o calor, o frio, e o cansaço
Honro meu número e meu nome
Blindando o meu espírito em aço.
Trevas densas me cobriram
Tentando me assombrar
Mas meus olhos não dormiram
Com minha alma fui falar.
Duma caveira à luz do sol
Ela sorrindo para mim
Seu distintivo de escol
Armas entalhadas em marfim.
Dois canos largos fumegantes
Metralha para todos os lados
Aniquilando os seres errantes
De assalto e olhos inflamados.
A faca crava em seus crânios
A morte atravessa seus sentidos
A minha alma vê que a milênios
Existiam os guerreiros destemidos.
Trapos dum corpo, alma imortal
Sugando o que é força e energia
Eu vou cantando e espantado todo mal
Bravamente vencendo mais um dia.
Nisto eu resisto, combato e persisto
Vitória, vitória, que brada em meu peito
Por meu manto, sofro, mas não desisto
Sou infante de valor e de respeito.
Achei que seria impossível
Mas um poder me fez insistir
Acreditar que seria exequível.
Então levantei confiante
E com a cabeça erguida
Pela fé, firme segui adiante
Com coragem adquirida.
Assim eu pude ver ao longe
Desde o início da jornada
Passos lerdos do que tange
O sino lúgubre de emboscada.
Com sono, sede, e com fome
A dor, o calor, o frio, e o cansaço
Honro meu número e meu nome
Blindando o meu espírito em aço.
Trevas densas me cobriram
Tentando me assombrar
Mas meus olhos não dormiram
Com minha alma fui falar.
Duma caveira à luz do sol
Ela sorrindo para mim
Seu distintivo de escol
Armas entalhadas em marfim.
Dois canos largos fumegantes
Metralha para todos os lados
Aniquilando os seres errantes
De assalto e olhos inflamados.
A faca crava em seus crânios
A morte atravessa seus sentidos
A minha alma vê que a milênios
Existiam os guerreiros destemidos.
Trapos dum corpo, alma imortal
Sugando o que é força e energia
Eu vou cantando e espantado todo mal
Bravamente vencendo mais um dia.
Nisto eu resisto, combato e persisto
Vitória, vitória, que brada em meu peito
Por meu manto, sofro, mas não desisto
Sou infante de valor e de respeito.
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