Sérgio Milliet
Sérgio Milliet da Costa e Silva foi um escritor, pintor, poeta, ensaísta, crítico de arte e de literatura, sociólogo e tradutor brasileiro. Foi também diretor de biblioteca, tendo dirigido a Biblioteca Mário de Andrade.
1898-09-20 São Paulo, Brasil
1966-11-09 São Paulo
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Alguns Poemas
Biografia
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Livros
Sérgio Milliet (São Paulo SP, 1898 - 1966) fez os estudos primários e secundários em São Paulo e, em 1912, iniciou o curso de Ciências Econômicas e Sociais na Escola de Comércio de Genebra, concluído na Universidade de Berna (Suíça). Lá, foi colaborador e diretor da revista Le Carmel e publicou seus primeiros livros de poesia, Par le Sentier e En Singeant (1918). De volta ao Brasil, em 1922, participou na Semana de Arte Moderna. No ano seguinte colaborou com artigos e traduziu poemas dos modernistas brasileiros na revista francesa LUMIÉRE. Foi também colaborador nas revistas Klaxon, Terra Roxa, Revista do Brasil, Clima, entre outras, e nos jornais O Tempo, A Manhã e Folha da Manhã. Criou, com Oswald de Andrade e Afonso Schmidt, a revista Cultura. Entre 1935 e 1938 participou na elaboração do projeto do Departamento de Cultura da Prefeitura. Nomeado chefe da Divisão de Documentação Histórica e Social do Departamento de Cultura, reformulou a Revista do Arquivo Municipal. Ainda na década de 1930, atuou como crítico de arte e de literatura do jornal O Estado de S. Paulo. Nos anos de 1940 foi militante da Esquerda Democrática e candidato a vereador pelo Partido Socialista. No período de 1943 a 1959 foi diretor da Biblioteca Municipal de São Paulo, além de presidente da Associação Brasileira de Escritores e do Congresso Internacional de Críticos de Arte. Também foi o primeiro presidente da Associação Brasileira de Críticos de Arte. Em 1954, organizou a Cátedra de Estudos Brasileiros da Universidade de Lausanne (Suíça). Poeta, cronista, tradutor, crítico, Sérgio Milliet foi um dos intelectuais brasileiros mais importantes do século XX. Sua obra poética, filiada à primeira geração do Modernismo, inclui os livros Poemas (1937), Oh! valsa latejante...1922-1943 (1943) e ...Cartas à dançarina (1959), entre outros. Para o crítico Francisco Alambert Júnior, "ao contrário da voga/nacionalista de vários matizes que tomou a cultura modernista, principalmente após a Semana, Milliet conservou sempre uma postura desconfiada e até mesmo irônica com a obrigatoriedade de se ter 'as coisas do Brasil' como material obrigatório para se pensar a modernidade, ao contrário do 'ufanista crítico' Oswald de Andrade (como o definiu Roberto Schwartz) ou do otimismo da brasilidade de Mário de Andrade.".