Foi preciso
Como se os meus sonhos não valessem a pena, preguei os meus olhos numa palmatória e depois a joguei fora para a minha realidade madrasta não mais me bater. Pouco tempo após, como se tivesse valido a pena, acordado dormia e não tinha mais coragem para sonhar! Também via a magoa e o gosto de fel se transformar em saudade física. Com a qual construir uma cadeira de balanço aonde sentava e via à tarde que passava levemente, como a brisa que levava as folhas do chão. Desse mesmo jeito se ai também minha vida. Só não tinha folhas no não chão, mas havia eu e a doe em mim! E a brisa era o tempo. E ele não limpava o chão como a brisa, mas sim, me tatuava a aquela dor e soprava para não doer. Ou melhor, passava para não dor! E isso foi preciso...
- Realmente foi! Mas não vale a pena mais. Porque agora as minhas percas se multiplicaram em vidas e despertado da meia vida de pesadelos, vejo que há muita realidade pra sonhar, pouco tempo pra dormir e pouca realidade pra acordar.
Eu Fiz, Inutilmente de não fazer o que era pra ter sido feito dos meus "sonhos", o termo apertado que, sem ocasião, uso para viver; e também essa chula e talvez ate nem literatura. na qual na folha me prego para que no futuro, como agora no presente, me submeter ao passado, mas com gloria e luz e força e abraço!