stefen

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autor independente. Mais de 12 livros publicados na Amazon.

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Alguns Poemas

Poesia - Minha bandeira

Vou lhe fazer um pedido
mas antes quero explicar
explicar o porque de estar meio sumido
é que foi preciso me afastar.

Vou levando a vida rotineiramente
trabalho, estudo e quando chego em casa
me ajoelho aos pés de minha santa e rezo,
implorando para não lhe acontecer nada.

Ao deitar, finjo que não dói
mas ao olhar para as suas fotos
lembro de tudo e caiu na real
de como sempre fomos opostos.

Ouço dizer que preciso ser corajoso
pelo simples fato de ser homem.
mas como não chorar com tantos problemas
se aos poucos a tristeza me consome.

Prometo que essa é a última mensagem que enviarei
antes mesmo de me bloquear leia com atenção.
"Amor eu não te esqueci e pra sempre
te guardarei em meu coração".

Você apenas visualizou e sem cerimônia, me bloqueou
fiquei a minguas sem o seu amor
e antes que a solidão me matasse lentamente
subi no mastro evitando a dor.

Tirei a bandeira de cima e joguei no chão
substitui o desenho por uma frase qualquer.
A policia me tirou de lá a base de porradas
e em seguida me prenderam como um simples mané.

Me ferrei novamente por causa dela
sem nem ao menos ter conseguido que lesse
pois os policiais rasgaram a minha bandeira
e recolocaram a bandeira de seu interesse.

Me acusaram como crime à pátria
mas eu discordo, pois não foi essa a intenção
não desrespeitei meu país por nenhum segundo
o que queria era só chamar a atenção.

O que realmente tinha na minha bandeira
era uma promessa que dizia:
"se a morte ou a vida me derrotar,
leve pra sempre minha bandeira e o amor que sentia."

encontro - Amor mutilado

- Calma, cuidado com essa arma!

- Cala a sua boca e senta no sofá agora. Se tentar chamar a polícia, ou a atenção de alguém, eu disparo!

Ver ele com medo das minhas ameaças era um prazer que não esqueceria jamais, e pra completar a festa, dei alguns socos e chutes, só para descontar minha raiva.

- Qual seu objetivo, me matar?

- Como você adivinhou? - disse, chutando Peter, o fazendo cair no chão.

- O que eu te fiz no passado deixa por lá, não vamos terminar da pior maneira.

- Jamais! Por sua culpa, eu me tornei esse lixo, virei uma drogada e quase matei minha mãe de desgosto. E agora vem tentar me convencer de que a sua morte não vai adiantar em nada? Eu não vou lhe ouvi-lo.

Revoltada, eu chutava ele e dava muitas coronhadas em sua cabeça. Quando vi o sangue descer por seu corpo, me senti um lixo, como fui capaz de fazer tão mal? Mas eu tinha que fazer isso, pois aquele sangue não se comparava 1 por cento da dor que eu sentia em meu coração por tudo que fez comigo.

Fiquei horas rodeando ele com meu revolver na mão, mostrando autoridade. Ver o idiota no chão, tremendo, me fazia gargalhar muito, tinha que ser sarcástica, mesmo que não o matasse, só o susto valeria a pena, até porque ele não teria coragem de chamar a polícia depois disso.

Quando já era 8 horas da noite, abri uma janela para poder ter um pouco de ar naquele apartamento, porque não estava mais aguentando o ambiente fechado. Mas ele, covarde como sempre foi, tentou correr até a janela para gritar, mas dei um murro em seu nariz o derrubando no mesmo momento. Pelo menos minhas aulas de boxe serviram para alguma coisa.
Inteligente, tentou me seduzir e o pior que quase conseguiu. Quando menos esperava, ele já estava com as mãos em minha cintura me encarando, desviei o olhar porque tinha medo de me apaixonar novamente, o que seria uma desgraça.

- Fica longe de mim, eu não estou de brincadeira!

- Diz que não me ama? Fala isso, porque aí eu deixo que me mate!

- Já disse, se afaste porque eu vou...

Antes que eu terminasse de falar alguma coisa, recebi um beijo que me levou aos céus, aquele lábio era o meu favorito, a forma como ele me beijava trouxe lembranças de tudo que prometíamos nos momentos bons, era nosso primeiro beijo e talvez o último.

A ironia da vida me fez ficar furiosa, quando imaginaria que nosso encontro seria assim? Não podia criar mais expectativas, precisava acabar com tudo aquilo logo, mas quando percebi, já estava na cama com ele. Despertando no dia seguinte, não pude acreditar e procurei por ele, mas óbvio, não encontrei.

Após procurar por todos os cômodos, fui ao banheiro e ele estava lá, se lavando, me surpreendi por ainda estar ali e não ter fugido.

- Porque ainda está aqui? Não encontrou as chaves?!

- Apesar de não ter encontrado, fiquei por outra razão.

Nem precisei perguntar porque em minha direção estava o meu revolver apontado para meu rosto, mas como sabia que ele era covarde e lerdo, avancei e o derrubei no chão, conseguindo pegar a arma de volta.

- Como pode pensar que poderia me ameaçar? Só por causa desse seu ato eu precisarei te matar!

- Faz isso, a polícia já está a caminho mesmo!

- Você não teria coragem.

Apesar de sempre achar que ele seria um covarde, me surpreendi com o comportamento dele, jogou o celular em minha mão com a ligação feita. Eu fiquei apavorada, seria meu fim, não podia morrer na cadeia, e apontei a arma na cabeça dele, com o dedo no gatilho prestes a matá-lo. Era meu único caminho.

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