
Thaís Fontenele
Escrevo poesia, porque de nada o mundo tá cheio e eu apenas ressignifico os nadas.
Parnaíba, Piauí
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Pedra do sal
No barco há pescadores com sede de navio,
Tomam cachaça abaixo da neblina,
Riem com lagrimas no rosto,
Pescam o peixe abaixo da garoa, que inunda a lagoa.
Os pescadores assam o peixe,
Amargos de insolação, preparam o jantar,
Já que a fome, ocupa o lugar,
No pôr do sol, mistérios de coração.
Ao redor há pedras que escondem o tesouro,
Não se vê o ouro, que é história de pescador,
Mas se vê só o lodo.
O mar quebra abaixo dos olhares, abaixo das canoas,
As ondas na paisagem fazem-me mergulhar,
Já que a chuva quarou o luar
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