

Helio Valim
Alguém interessado em usar a poesia como uma crônica poética do cotidiano, com realismo e imaginação. Possuo mais de 30 anos no magistério superior tendo lecionado em Instituições de Ensino no Rio de Janeiro.
1959-10-03 Rio de Janeiro
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Hi-Fi: Um drink... uma desilusão (Miniconto)
A rave acontecia em um galpão, com muita música eletrônica, patrocinada por um renomado energético alado. Devido a sua longa duração se estendera pela madrugado e, agora, os primeiros raios do dia, expulsavam a noite e lá fora pessoas começavam a saudar o dia, retomando a rotina de trabalho.
Foi nesse instante, entre o luar e o sol nascer, que eu a encontrei. Ela tão linda encoberta pela profusão de luzes comandadas por um DJ ensandecido, detonando sua pick-up performando a sua arte, o seu DJing, com intensa vibração, mantendo o beat, o compasso das músicas, acelerado tal qual as batidas do meu coração
Ofereci-lhe um drink. Ela escolheu um Hi-Fi, clássico do século passado, do final dos anos 80, início dos 90, derradeiros “embalos da Era das Disco” elaborado com vodka, gelo e refrigerante de laranja. A escolha aguçou a minha curiosidade. A bartender desorientada não conseguiu preparar o drink e acabamos bebendo o energético, com vodka.
Insisti na minha curiosidade. Então ela sorriu um sorriso malevolente que sutilmente escondia, encoberto por grande sedução e me contou a sua paixão por um homem mais velho, seu professor de História das Artes, seu amante do século XX. Não tive nenhuma chance!
Foi nesse instante, entre o luar e o sol nascer, que eu a encontrei. Ela tão linda encoberta pela profusão de luzes comandadas por um DJ ensandecido, detonando sua pick-up performando a sua arte, o seu DJing, com intensa vibração, mantendo o beat, o compasso das músicas, acelerado tal qual as batidas do meu coração
Ofereci-lhe um drink. Ela escolheu um Hi-Fi, clássico do século passado, do final dos anos 80, início dos 90, derradeiros “embalos da Era das Disco” elaborado com vodka, gelo e refrigerante de laranja. A escolha aguçou a minha curiosidade. A bartender desorientada não conseguiu preparar o drink e acabamos bebendo o energético, com vodka.
Insisti na minha curiosidade. Então ela sorriu um sorriso malevolente que sutilmente escondia, encoberto por grande sedução e me contou a sua paixão por um homem mais velho, seu professor de História das Artes, seu amante do século XX. Não tive nenhuma chance!
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