Ana Silva Rosa

Ana Silva Rosa

leio e escrevo como respiro

1969-09-05 Lisboa
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Sem título

O banho morno
verte  o calor e
sem meandros de pudor,
desenha insinuantes
meridianos
,
fazendo escorrer as gotas de vapor
pelas coxas,
e restantes quadrantes.

Pétalas de desejo palpitantes
emergem subitamente
dos aromas inebriantes
desse desejo  maior
mergulhado
em banhos de espuma.

 A minha pele pele de sumaúma
antecipa o frio que irrompe,
das pontas dos teus dedos.
Em fios de açúcar mascavado, eles
vão tecendo, sem avisos, nem rodeios
o meu ponto de rebuçado.



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