

Helio Valim
Alguém interessado em usar a poesia como uma crônica poética do cotidiano, com realismo e imaginação. Possuo mais de 30 anos no magistério superior tendo lecionado em Instituições de Ensino no Rio de Janeiro.
1959-10-03 Rio de Janeiro
19651
3
8
Marcos e marcas
Não estaria o homem
tão oprimido,
tão apequenado,
comparado à sua obra?
Poderia sonhar a liberdade,
estando acorrentado
a seus monumentos,
seus marcos e marcas?
Essas crias magníficas
crescem, desordenadamente,
devorando o céu, a vida idílica
o homem e a sua mente.
Não há limite para a ganância,
para essa especulativa ânsia.
Não há limite para essa loucura,
que o obriga à amargura.
Sem nenhuma alternativa,
busca amenizar a existência cativa,
disfarçando suas torres de metal,
cobrindo-as com brilho artificial.
Reprimindo emoções,
nesses estranhos monumentos
de vidro, aço e ilusões,
tenta aplacar seu sofrimento.
Acreditando apagar da memória
sua miserável vida inglória,
busca fugir da realidade
perdendo-se em insanas cidades.
tão oprimido,
tão apequenado,
comparado à sua obra?
Poderia sonhar a liberdade,
estando acorrentado
a seus monumentos,
seus marcos e marcas?
Essas crias magníficas
crescem, desordenadamente,
devorando o céu, a vida idílica
o homem e a sua mente.
Não há limite para a ganância,
para essa especulativa ânsia.
Não há limite para essa loucura,
que o obriga à amargura.
Sem nenhuma alternativa,
busca amenizar a existência cativa,
disfarçando suas torres de metal,
cobrindo-as com brilho artificial.
Reprimindo emoções,
nesses estranhos monumentos
de vidro, aço e ilusões,
tenta aplacar seu sofrimento.
Acreditando apagar da memória
sua miserável vida inglória,
busca fugir da realidade
perdendo-se em insanas cidades.
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