Galiza, terra mãe
Galiza, terra mãe...
Já não sabes quem és.
Presa na dúvida estirada está...
Esta terra céltica, sueva e nortenha em mãos visigóticas.
Queres aproximar-te ao teu filho?
Filho este que em parte te anseia...
Porém à sua imagem.
Imagem esta de homem feito,
Distante do que a mãe outrora fora.
Ó nossa mãe, quem és?
És tu mesma ou és o que impuseram a ser?
Que com o passar do tempo aceitaste que era o que eras.
Nossa mãe, não sabes quem és...
És como nós ou a nossa família que te absorveu?
És tu mesma ou a tua irmã?
A tia Castela engoliu-nos a todos
A nós, teu filho, aos nossos avós e às nossas tias.
Ela toma um novo nome
Jura ser não ela mesma, mas a família,
mas a língua dela foge para a verdade.
Reprime-te a ti e às tuas irmãs se quiserem fugir.
Jamais estará plenamente saciada.
Com uma boca, da qual fazes parte, ó mãe.
Ela anseia devorar-nos quando a altura for oportuna.
Fugimos miraculosamente, mas ainda estás aí, ó mãe...
Encontra-te. Talvez nos encontres. Ou não.
Já não sabes quem és.
Presa na dúvida estirada está...
Esta terra céltica, sueva e nortenha em mãos visigóticas.
Queres aproximar-te ao teu filho?
Filho este que em parte te anseia...
Porém à sua imagem.
Imagem esta de homem feito,
Distante do que a mãe outrora fora.
Ó nossa mãe, quem és?
És tu mesma ou és o que impuseram a ser?
Que com o passar do tempo aceitaste que era o que eras.
Nossa mãe, não sabes quem és...
És como nós ou a nossa família que te absorveu?
És tu mesma ou a tua irmã?
A tia Castela engoliu-nos a todos
A nós, teu filho, aos nossos avós e às nossas tias.
Ela toma um novo nome
Jura ser não ela mesma, mas a família,
mas a língua dela foge para a verdade.
Reprime-te a ti e às tuas irmãs se quiserem fugir.
Jamais estará plenamente saciada.
Com uma boca, da qual fazes parte, ó mãe.
Ela anseia devorar-nos quando a altura for oportuna.
Fugimos miraculosamente, mas ainda estás aí, ó mãe...
Encontra-te. Talvez nos encontres. Ou não.
7889
0
Mais como isto
Ver também
Escritas.org
