

AurelioAquino
Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.
1952-01-29 Parahyba
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Manhã em larga distopia
no raso da manhã,
ainda assim escondido,
o sol tenta tanger
uns pedaços do infinito
acorda no passarinho
um tempo de harmonia
no discursar seus bemóis
nos ombros largos do dia
e nas calçadas,
embrulhados na fome,
o vento tange a tristeza
pelos olhos dos homens
ainda assim escondido,
o sol tenta tanger
uns pedaços do infinito
acorda no passarinho
um tempo de harmonia
no discursar seus bemóis
nos ombros largos do dia
e nas calçadas,
embrulhados na fome,
o vento tange a tristeza
pelos olhos dos homens
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