AurelioAquino

AurelioAquino

Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.

1952-01-29 Parahyba
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Infante enlace do medo

rasgando a noite,
bólide intruso,
a coruja tece os ares
sobre os ombros do muro

pousa em galhos
íntima de tudo
e solfeja mortífera
seu pálido discurso

o menino,
em rasante enredo,
sonhando apariçōes,
conta aos olhos o seu medo
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