A honra perdida
Já se pode ouvir no ar
o som de um lírico canto,
cheirar a cera das velas
sentir o fumo e o pranto
de toda a honra perdida.
Ver um corpo abandonado
ao sopro frio da brisa,
numa teia de momentos
perdidos logo á partida,
na fúria dos sentimentos.
A fina seda rasgada
e duas gotas de sangue
que vejo correr em fio,
da fonte suja da vida
ao leito quente e vazio.
Um corpo que se insinua
no vermelho que perdia,
entre cortinas e véus,
cores e madeiras da índia,
olhos tão negros os seus.
Um livro aberto de espanto
em frente ao altar sagrado.
Onde a pálida rosa caída
era o sinal declarado,
de toda a honra perdida.
o som de um lírico canto,
cheirar a cera das velas
sentir o fumo e o pranto
de toda a honra perdida.
Ver um corpo abandonado
ao sopro frio da brisa,
numa teia de momentos
perdidos logo á partida,
na fúria dos sentimentos.
A fina seda rasgada
e duas gotas de sangue
que vejo correr em fio,
da fonte suja da vida
ao leito quente e vazio.
Um corpo que se insinua
no vermelho que perdia,
entre cortinas e véus,
cores e madeiras da índia,
olhos tão negros os seus.
Um livro aberto de espanto
em frente ao altar sagrado.
Onde a pálida rosa caída
era o sinal declarado,
de toda a honra perdida.
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