

marcioulisses
Amante da Literatura, Poeta, Biólogo, Mestre em Biologia Vegetal.
1979-05-04 Carpina, PE
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O ÚLTIMO CARNAVAL
O carnalval da minha janela cega
de onde vêm as fantasias
donde vem o berro, a algazarra
donde vem os beijos e as heresias
Dois anos de mortos
Dois anos de escuridão
dois anos sem a alegria de Carlos
Sem a safadeza gostosa de conceição
Não, não, não, não
O mundo não acabou
Ou pelo menos, é o carnaval, o purgatório
não, não não não não
Não é o juízo final
Se fosse não me apaixonaria por Natália
Pode haver amor no inferno?
Negra cor de ouro
Leva meu coração pela Ribeira
Vou atrás até chegar à prefeitura
Emendou os beiços com uma loira
E agora… é cana, é pau do índio
É da cerveja 3 por 15
O que faço? Vou pra casa?
Claro que não
Não não não não
Amor de carnaval não acaba em quatro dias
Depois a encontro na subida de um bloco
Tum maracatu, tum maracatu
Tum maracatu, Tum maracatu
Lá vem nossos ancestrais escravizados
É a sua guerra, Tum maracatu
O batuque é muito forte
Domina até alemães, uma gringa gira, gira,
Pomba gira, Pomba gira,
Um carioca se atira no chão,
O mestre o levanta, o ampara,
Manda cuidarem dele
Que logo depois levanta no embalo
Tum maracatu, tum maracatu
Portugueses boquiabertos,
Com medo, mas não conseguem não entrar na dança
Acompanham o ritmo, dois passos, mãos unidas pra cima
Tum Maracatu, tum maracatu
Agora estou louco por Daniela,
Sou tímido, mas ao cruzar o olhar com o meu
Danou-se, quase engoliu a minha boca,
A paixão foi repentina, nunca vi um beijo desse
Fomos para frente da Pitombeira
Um samba dos diabos tava rolado
Era impossível ficar parado
Passava a escola Patusco
Nossa senhora a cachaça subiu no quengo
Virei passista, juntou gente
Já tinha gente, junto multidão
Que me levantou como campeão
Foi bom mas Daniela sumiu
Puta que pariu
Começar tudo de novo
de onde vêm as fantasias
donde vem o berro, a algazarra
donde vem os beijos e as heresias
Dois anos de mortos
Dois anos de escuridão
dois anos sem a alegria de Carlos
Sem a safadeza gostosa de conceição
Não, não, não, não
O mundo não acabou
Ou pelo menos, é o carnaval, o purgatório
não, não não não não
Não é o juízo final
Se fosse não me apaixonaria por Natália
Pode haver amor no inferno?
Negra cor de ouro
Leva meu coração pela Ribeira
Vou atrás até chegar à prefeitura
Emendou os beiços com uma loira
E agora… é cana, é pau do índio
É da cerveja 3 por 15
O que faço? Vou pra casa?
Claro que não
Não não não não
Amor de carnaval não acaba em quatro dias
Depois a encontro na subida de um bloco
Tum maracatu, tum maracatu
Tum maracatu, Tum maracatu
Lá vem nossos ancestrais escravizados
É a sua guerra, Tum maracatu
O batuque é muito forte
Domina até alemães, uma gringa gira, gira,
Pomba gira, Pomba gira,
Um carioca se atira no chão,
O mestre o levanta, o ampara,
Manda cuidarem dele
Que logo depois levanta no embalo
Tum maracatu, tum maracatu
Portugueses boquiabertos,
Com medo, mas não conseguem não entrar na dança
Acompanham o ritmo, dois passos, mãos unidas pra cima
Tum Maracatu, tum maracatu
Agora estou louco por Daniela,
Sou tímido, mas ao cruzar o olhar com o meu
Danou-se, quase engoliu a minha boca,
A paixão foi repentina, nunca vi um beijo desse
Fomos para frente da Pitombeira
Um samba dos diabos tava rolado
Era impossível ficar parado
Passava a escola Patusco
Nossa senhora a cachaça subiu no quengo
Virei passista, juntou gente
Já tinha gente, junto multidão
Que me levantou como campeão
Foi bom mas Daniela sumiu
Puta que pariu
Começar tudo de novo
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