EU,POETA

Eu, poeta, sou tecelão de sonhos,

Bordando em palavras o que o peito sente,

Um viajante solitário nas trilhas do pensamento,

Buscando no silêncio o som da alma quente.

 

Eu, poeta, sou amante do impossível,

Moldando versos com o barro da emoção,

Criando mundos onde o real se faz sensível,

E a vida se desenha em pura intuição.

 

Eu, poeta, sou farol em noite escura,

Iluminando caminhos com minha canção,

Desvendando mistérios na curva da ternura,

E traduzindo em rimas o pulsar do coração.

 

Eu, poeta, sou rio que nunca cessa,

Correndo livre entre margens de papel,

Levando ao mar do tempo minha promessa,

De fazer das palavras um portal para o céu.

 

Eu, poeta, sou eterno aprendiz,

Do amor, da dor, da alegria e da saudade,

E em cada verso, a vida se refaz,

Como o reflexo de uma verdade sem idade.

 

Eu, poeta, sou o eco do que não se vê,

A voz que se ergue na entrelinha,

E enquanto houver tinta, enquanto houver fé,

Serei o guardião das histórias que o mundo aninha

CARLOS ALBERTO OMENA

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