Deixei meu coração enfim morar na lua
Deixei meu coração enfim morar na lua.
Vi seu olhar, no céu sem fim planar, errante.
Vi-me espelhada a sorte eterna em brilho instante
Que na imensidão revela a essência Tua
Senti toda demência que na ciência atua
- Buscando pela essência Teu pairar constante
Sobre a mãe esfera - em atitude infante,
Pois tendo a Ti adiante segue improba e crua.
Vi do meu coração um longo olhar rendido,
Radiante e embebecido no esplendor da casa
Da Tua paz e da Tua luz, sem ter, sem dor, sem ruído.
Ouvi meu coração por fim bradar da lua:
“Dá-me fazer senhor, da imperfeição uma asa
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