Paulo Jorge

Paulo Jorge

A poesia fatalista e decadentista é um exemplo sublime da exaltação da morte em todo o seu esplendor, e desde sempre eu retiro satisfação pessoal deste saborear tétrico da vida.

1970-07-17 Lisboa
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Introspectivamente

Continuarei sempre a lamentar-me,
Culpando-me sempre do sucedido,
Jamais quererei lembrar-me,
Do tempo que passei entristecido.

As lembranças não me têm movido,
São vazias de poder sentimental,
Já me lembrei de ter morrido,
Mas era sonho de mente serviçal.

Lx, 7-10-1993
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