Alentejo II

As nuvens que andam no ar
Arrastadas pelo vento
Foram buscar água ao mar
Pra regar a todo o tempo
As terras de Alentejo
É que o sol que tudo abrasa
Nos cálidos dias de Verão
Trazem consigo a desgraça
Terra seca não dá pão
Daí que fossem buscar
A agua aonde ela corria
Direitinha para o mar
Era a carta de alforria
para a terra Alentejana
Em vez de trigo porém
Temos milhões de oliveiras
E fico a pensar p'ra comigo
Alentejo meu tesoiro
Saudades tenho das eiras
Com medas de trigo loiro
Colhidas pelas ceifeiras

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