Na imensa solidão do Alentejo
Em tardes salpicadas de saudade
Recordações de ti, já tão distantes
Acodem ao meu peito e são presentes
E mesmo na escuridão da noite
Nas horas tristes deste madrugar
Qual pintor cogitando as cores
Invento a doce luz do teu olhar
Nas cores da paleta desta tela
Que teimo dia adia em recriar
Misturo a amargura e a saudade
E vou vivendo assim de nostalgia
Desta tristeza que persiste em mim ficar
E sonho fantasias de encantar