Brinquedos de Amor
Gosto do silêncio da noite...
Da possibilidade de se
invadir a própria alma,
sua solidão, suas profundas
recordações...
Admiro as divagações que
nascem da confirmação do
vazio...
Buscar coisas perdidas.
Como brinquedos de amor
abandonados pelos cantos
da vida...
Por pequenos defeitos,
fáceis de consertar...
Um desgaste passageiro.
Uma palavra indevida.
Um ligeiro desamor...
Seria tão bom se na escola,
ainda meninos,
nos ensinassem
a consertar corações...
Talvez, Amor, eu não tivesse
perdido você...
Domingos Alicata
Rio, 31.03.2006
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