

David Lobo Cordeiro
Nasci em Lisboa, na freguesia da Penha de França, a 18 de Junho de 1979. Adoro poesia, aquariofilia, pintura e escultura.
Recentemente escrevi o meu primeiro livro de poesia, intitulado ''Inexperiências'', pela Corpos Editora / World Art Friends.
1979-06-18 Lisboa, Penha de França
22083
0
0
Maldiçaras
Que amanhã esteja um dia de inverno
E o céu vermelho-negro terror, cor do Inferno
Que chovam raios, trovões e coriscos
Que os peixes não mordam em seus iscos
Que todo o trigo padeça
E o pão deixe saudade
O canibalismo que aconteça
E o fim da amizade vos enlouqueça
Pondo termo à liberdade
Que ao sustento falte o tostão
Tormento de miséria vindo do Nada
E que a criança de fome desvairada
Lamba o pó que rasteja no chão
Que amanhã esteja um dia de inverno
O mar lívido, a outra cor do Inferno
Que defequem cobras, verdades e lagartos,
Do Fundo que trepem pestes, mentiras e ratos
Que reine a Ira e o Azar, num luto de almas sós
Da dor que nasça uma nova Grande Era
Num fim que o mar engula a terra
E o céu irado caia sobre vós !
E o céu vermelho-negro terror, cor do Inferno
Que chovam raios, trovões e coriscos
Que os peixes não mordam em seus iscos
Que todo o trigo padeça
E o pão deixe saudade
O canibalismo que aconteça
E o fim da amizade vos enlouqueça
Pondo termo à liberdade
Que ao sustento falte o tostão
Tormento de miséria vindo do Nada
E que a criança de fome desvairada
Lamba o pó que rasteja no chão
Que amanhã esteja um dia de inverno
O mar lívido, a outra cor do Inferno
Que defequem cobras, verdades e lagartos,
Do Fundo que trepem pestes, mentiras e ratos
Que reine a Ira e o Azar, num luto de almas sós
Da dor que nasça uma nova Grande Era
Num fim que o mar engula a terra
E o céu irado caia sobre vós !
598
0
Mais como isto
Ver também
Escritas.org