

David Lobo Cordeiro
Nasci em Lisboa, na freguesia da Penha de França, a 18 de Junho de 1979. Adoro poesia, aquariofilia, pintura e escultura.
Recentemente escrevi o meu primeiro livro de poesia, intitulado ''Inexperiências'', pela Corpos Editora / World Art Friends.
1979-06-18 Lisboa, Penha de França
22214
0
0
Sereno povo
O povo anda seremo, sereníssimo
Concentrado na ''vidinha'' e miudezas
Enquanto o Governo se afunda em incertezas
Confiante na predilecção do Altíssimo
Será espécie de cobardia afoita
Ou descrente valentia acanhada ?
Será talvez a consciência que pernoita
No ''valium'' relento de vida nada
É que nem a sabedoria nem a juventude
Acaba com esta inquietude:
O povo mais antigo já nem protesta
Limita-se a calar, comer e ouvir a orquestra
Recordando a antiga glória, hoje vã
E se precisássemos hoje de Abril
Era preciso leitinho, o Facebook e antifebril
Para não constipar os meninos da mamã
Acorda povo, acabou a sesta
Acorda a revolta que a entranha manifesta !
Acorda para poder existir um amanhã !
Concentrado na ''vidinha'' e miudezas
Enquanto o Governo se afunda em incertezas
Confiante na predilecção do Altíssimo
Será espécie de cobardia afoita
Ou descrente valentia acanhada ?
Será talvez a consciência que pernoita
No ''valium'' relento de vida nada
É que nem a sabedoria nem a juventude
Acaba com esta inquietude:
O povo mais antigo já nem protesta
Limita-se a calar, comer e ouvir a orquestra
Recordando a antiga glória, hoje vã
E se precisássemos hoje de Abril
Era preciso leitinho, o Facebook e antifebril
Para não constipar os meninos da mamã
Acorda povo, acabou a sesta
Acorda a revolta que a entranha manifesta !
Acorda para poder existir um amanhã !
610
0
Mais como isto
Ver também
Escritas.org