

David Lobo Cordeiro
Nasci em Lisboa, na freguesia da Penha de França, a 18 de Junho de 1979. Adoro poesia, aquariofilia, pintura e escultura.
Recentemente escrevi o meu primeiro livro de poesia, intitulado ''Inexperiências'', pela Corpos Editora / World Art Friends.
1979-06-18 Lisboa, Penha de França
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A morte da maldita
E de manhã de novo o sangue puro
O lacrimejar dos olhos ofuscados
A coragem não está e o dia escuro
Revela mil deuses ocupados
Na boca o bocejo interminável
Traça o duro rumo a ''Oriente''
Ficar parado é fatal, oxidável
E por agora o ''Norte'' está ausente
Na esquina o descuido espreita
Já longe a sombra roubada grita
Então o cérebro maravilhado se deleita
Com a inevitável morte da maldita
E de manhã de novo o sangue puro
E cada vez que ele abre os olhos há um muro
E de manhã de novo o sangue puro
E cada vez que ele abre os olhos é mais duro . . .
O lacrimejar dos olhos ofuscados
A coragem não está e o dia escuro
Revela mil deuses ocupados
Na boca o bocejo interminável
Traça o duro rumo a ''Oriente''
Ficar parado é fatal, oxidável
E por agora o ''Norte'' está ausente
Na esquina o descuido espreita
Já longe a sombra roubada grita
Então o cérebro maravilhado se deleita
Com a inevitável morte da maldita
E de manhã de novo o sangue puro
E cada vez que ele abre os olhos há um muro
E de manhã de novo o sangue puro
E cada vez que ele abre os olhos é mais duro . . .
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