Enigma do Silêncio

Enigma do Silêncio

Quando escrevo deleito o que sou e traduzo gritos da alma com suavidade das palavras, ressuscitando todos versos embriagados de silêncio.

01 maio Maputo
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A alma do mistério

A alma do mistério

Na suavidade amena das palavras
minha alma poliglota divaga no silêncio
nesta lírica de prazeres de súbita avareza
o espelho e sombra da humana fraqueza.

Abarco os que sabem ouvir e ver com a mente
fermentando a lucidez em cada verso
num puro som níveo e eloquente
que alimenta imortais de um jeito incontroverso.

O deplorável é que ainda não sei nada
sou uma bucólica expressão que na arte vaga
um corola de mistério que a arte ama
que escreve para alma e não para fama.

Sou tal qual todos vós, poeta amador
o pulsar do coração de um sonhador
mergulhado no mar de incerteza
se vive pela poesia ou pela natureza.

Por Narciso Baloi
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