como se olha a quem se ama...

Encostava a concha ao ouvido
E ouvia o tempo das marés
E no meu sentido
saboreava a fantasia,
de correr o mundo de lés a lés,
contigo um dia.
Era um sonho,
onde dava largas à loucura
Já sentia em mim o calafrio
da Poesia
e no meu rosto a frescura,
e a chegada do navio
atracando.

E eu te amando!

Cabelos em desalinho
Uma forte gargalhada
Me ías dizendo baixinho...
Anda comigo mulher amada.

Mas só sonho era!
A vida real à minha espera.

Vinhas beijar-me
Caminhando num passo miúdo
Na demora de estreitar-me
Quando nosso amor era tudo.
E éramos dois rios de ternura
E nas margens pássaros cantando ao vento
Chama do corpo e da alma...loucura!
Leito de amor, nosso momento.

Não voltarei a estar triste
Respiro a fragância deste sonho
Solto-me do torpor!
Releio tuas cartas de amor.
Hoje quero viver,
fechar os olhos e renascer.

rosafogo
natalia nuno

Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=211860 © Luso-Poemas
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a oliveira
belíssimo poema...obrigada por partilhar.
30/janeiro/2018

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