245 - LÁSTIMAS, LÁGRIMAS, LUTO
Nas lástimas, nas lágrimas, no luto
Foi longo o meu silêncio que calava
Da breve vida a branda voz tão brava
Que brada aqui no breu do dia bruto.
Escuro seja o canto que eu escuto
Se o corpo for à cova que se cava
E a chuva molhe o chão em que me achava
E o choro me encharque o rosto enxuto.
Mas sobre as frias sombras hoje cedo
A simples luz do sol enfim incida.
Se existe o céu azul no sonho azedo,
Roseira é no deserto produzida!
Que morra até de amor: não tenha medo
Do mal que torna a morte tão temida.
(Autor: EDEN SANTOS OLIVEIRA. Escrito para a minha esposa Ingrid Oliveira em 30/12/2019)
Foi longo o meu silêncio que calava
Da breve vida a branda voz tão brava
Que brada aqui no breu do dia bruto.
Escuro seja o canto que eu escuto
Se o corpo for à cova que se cava
E a chuva molhe o chão em que me achava
E o choro me encharque o rosto enxuto.
Mas sobre as frias sombras hoje cedo
A simples luz do sol enfim incida.
Se existe o céu azul no sonho azedo,
Roseira é no deserto produzida!
Que morra até de amor: não tenha medo
Do mal que torna a morte tão temida.
(Autor: EDEN SANTOS OLIVEIRA. Escrito para a minha esposa Ingrid Oliveira em 30/12/2019)
84
0
Mais como isto
Ver também