Florbela Espanca

Florbela Espanca

Florbela Espanca, batizada como Flor Bela de Alma da Conceição Espanca, foi uma poetisa portuguesa.

1894-12-08 Vila Viçosa
1930-12-08 Matosinhos
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À Morte

Morte, minha Senhora Dona Morte,
Tão bom que deve ser o teu abraço!
Lânguido e doce como um doce laço
E como uma raiz, sereno e forte.

Não há mal que não sare ou não conforte
Tua mão que nos guia passo a passo,
Em ti, dentro de ti, no teu regaço
Não há triste destino nem má sorte.

Dona Morte dos dedos de veludo,
Fecha-me os olhos que já viram tudo!
Prende-me as asas que voaram tanto!

Vim da Moirama, sou filha de rei,
Má fada me encantou e aqui fiquei
À tua espera,... quebra-me o encanto!
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Prémios e Movimentos

Simbolismo
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Li este poema pela primeira vez aos 12 anos, depressivo e suicida, e encontrei conforto nestas palavras. Nunca me esqueço deste poema. Ei de tatua-lo um dia.
22/julho/2022
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corrigindo de novo: florbela se escondeu na morte para SER eterna e permanente. a vida não lhe cabia
04/novembro/2012
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corrigindo: para SER bela e permanente
04/novembro/2012
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florbela se escondeu na morte para eterna e permanante. a vida não lhe cabia
04/novembro/2012
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Nunca tinha ouvido falar na florbela espanca mas adorei

25/abril/2012
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adoro isto e fantastico
12/março/2012

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