Castro Alves

Castro Alves

Antônio Frederico de Castro Alves foi um poeta brasileiro. Nasceu na fazenda Cabaceiras, a sete léguas da vila de Nossa Senhora da Conceição de "Curralinho", hoje Castro Alves, no estado da Bahia.

1847-03-14 Curralinho, Castro Alves, Bahia, Brasil
1871-07-06 Salvador, Bahia, Brasil
867995
12
264


Prémios e Movimentos

Romantismo

Alguns Poemas

Pesadelo

(POEMETO)

I

O RENDEZ-VOUS

ERA UMA NOITE perfumada e lânguida.
Contava a brisa amores à folhagem.
Da lua num olhar voluptuoso
Envolvia-se cândida paisagem.
Quais lágrimas do céu, brancos orvalhos
Trementes penduravam-se dos galhos.

E as flores suspiravam molemente
Da brisa ao receber os doces beijos.
E o mar batia túmido nas praias
Qual seio de donzela a arfar desejos.
E nuvens lá no céu brancas passavam,
Como garças formosas que adejavam.

Quebrando a solidão longínquo canto
Trouxe a brisa de terno bandolim,
Voluptuoso, ardente e delicado,
Como dharpa de etéreo serafim.
E o canto — todo amores — todo gozo —
Ia ecoando belo e languoroso.

Era Joseph — o trovador ardente,
Que o silêncio da noite perturbava.
Era o bardo formoso, apaixonado
Que a Andaluza fogosa fascinava.
Pálido o rosto, negro o seu cabelo,
Olhar cheio de luz... Ele era belo.

Depois calou-se a voz... Como essas fadas
Que à noite, quando voa a fantasia,
Vemos, sentimos belas, vaporosas,
— Anjos que o ideal somente cria; —
Tal ou mais linda, abrindo uma janela,
Surge uma virgem fascinante e bela.

Era um rosto formoso de madona,
Voava-lhe a madeixa destrançada.
E o seio que tremia, — pelas rendas
A lua olhava louca, apaixonada.
Tinha um pé que invejara uma criança.
Bem feliz quem ao peito lhe descansa!...

Depois uns lábios férvidos se uniram
Entre beijos dois nomes se escutaram...
Dois nomes e mil beijos amorosos
Nos lábios as palavras encerraram...
Dois nomes em que a vida toda sia...
Dois poemas de santa poesia...

E a porta após rodou por sobre os quícios,
E a murmurar deixou passar o amante...
Somente um temo e lânguido suspiro
Ouvi trazer a brisa sussurrante...
E a lua então num lânguido desmaio
Ciumenta lançou o último raio...

II

O ASSASSINO

Uma noite era negro firmamento,
Monótona caía fria chuva,
E a terra envolta em véu de densas trevas
Parecia chorosa uma viúva;
Só as aves da noite regeladas
Gritando se escondiam nas moradas.

Trazia o vento o silvo da rajada
Que lúgubre zunia nos pinheiros,
Trazia gritos pávidos, medrosos,
Talvez dalguns perdidos caminheiros,
E no embate co’a branca penedia,
O mar sinistro e tétrico rugia.

De um lampião à luz incerta e vaga
Um vulto negro e triste senxergava;
Coberto do capote e do sombrero,
O rosto macilento só mostrava...
Mas dalgum raio ao brilho repentino
Conhecereis — Jorge — o libertino —

Que fazes, Jorge, a estas horas mortas?
A noite está tristonha e friorenta;
Vai aquecer da prostituta ao colo
De libertino a fronte macilenta.
Vai escaldar esta alma morta e fria
Aos beijos do cognac quincendia.

Vai... Quando a alma senjoa deste mundo
Sempre descrente, acerbo dironia,
O cognac nos dá formosos mundos,
Castelos encantados de poesia.
E entre um gol de cognac e uma fumaça
Em ditoso delírio a vida passa.

Mas Jorge está mais lúgubre e sombrio
Que o mármore dum túmlo mais calado,
Parece o seu olhar mais turvo e frio,
O sulco do sobrolho mais cavado...
Ai! Jorge... Vais unir ao libertino
A covardia infame do assassino...

E ele pouco esperou. Saudoso canto,
Que suspirava ao longe, aproximou-se,
E o canto era mais terno e mais sentido
Quo último som do cisne que finou-se;
Era um canto em que atroz pressentimento
Segredava ao mancebo o passamento.

Um momento depois um grito agudo
Triste uniu-se da noite à voz sombria...
Foi um grito somente e após ouviu-se
O convulso estertor de umagonia...
A noite se estendeu como um sudário
Do cantor sobre o leito funerário.

Somente após à fulva luz de um raio
Veríeis uma virgem linda e nua...
Tremia de terror, ouvira o grito...
Stava pálida e branca como a lua,
E quando viu o amante — de amargura
Tornou-se a estátua pasma da loucura.

III

A LOUCA

Laura, onde vais? Sozinha a tais desoras
O vento há de gelar-te a branca pele.
Como tremes convulsa, e que sorriso!
Que chamas teu olhar ardente expele!
Laura, onde vais! Os pés nus, delicados,
Não maltrates nos seixos orvalhados.

Mulher, a quem procuras a estas horas?
Donzela, porque sais tão alta noite?
Não vês como aparecem mil fantasmas?
Não sentes da geada o frio açoite?
E das aves da noite o triste pio
Não faz por ti correr um calafrio? ...

E ela seguia muda e taciturna,
Nas rochas machucando o pé divino.
Parecia sonâmbula perdida,
Autômato a seguir o seu destino.
Arfava o peito em ânsias ofegante,
Seu olhar era fixo e fascinante.

E seguia... e seguia... e nem ao menos
Parava um só momento no caminho;
Não sentia rasgarem-se-lhe as vestes
De incultos ervaçais no duro espinho.
O gênio da vingança é que a impelia...
Como o Judeu errante ela seguia...

............................................

IV

A ENTREVISTA NO TÚMULO

Era um triste lugar. Entre ciprestes,
Que a custo balançavam a ramagem,
Onde só pra gemer tristes endechas
Passava regelada e fria a aragem,
Num esquife entreaberto está deitado
Um cadáver de moço abandonado.

E entregue às intempéries... sem amigos
Sem ter quem vá ali chorar um pranto.
Tu, que cantaste os sentimentos puros,
Quencontraste no mundo um doce encanto,
Tu dormes, sonhador, já macilento,
Entregue aos vermes vis, posto ao relento.

E esta fronte onde o gênio se inflamava,
Donde brotava ardente a poesia,
E os lábios que disseram sons cadentes,
Que ensinava-te alegre a fantasia,
São hoje como a lâmpada sem lume, —
Harpa sem cordas, — flores sem perfume.

Ninguém vem te chorar. Não, dentre as sombras
Uma sombra passou branca e ligeira,
Os ramos do arvoredo estremeceram,
Espantada voou a ave agoureira...
Quem perturba esta lúgubre morada?
Uma mulher... É Laura, a apaixonada.

E ela chegou-se rindo e soluçando
Cum rir entre medonho e entre formoso,
Seus lábios tressuavam de ironia
Ao mesmo tempo de inocente gozo.
Junto ao verde cadáver ajoelhou
E com os lábios ardentes o beijou.

Depois sentou-se triste junto ao esquife
E as passadas cantigas recordando,
Nos dedos frios, trêmulos, nervosos,
Cos cabelos do amante ia brincando;
Coa outra mão sobre o morto regelado
Pôs um longo punhal ensangüentado.

"Durmamos, disse ela, é meu amante!
Não vês? Eu tenho as mãos ensangüentadas.
Este sangue é de Jorge, é do assassino,
Durmamos: tuas cinzas stão vingadas".
... Então beijou-o louca em devaneio
E recostou-lhe a fronte no seu seio...

............................................

V

OS DOIS CADÁVERES

E depois quando a aurora ergueu-se linda,
Viu a louca a embalar no seio o amante,
Cantando mil cantigas e o beijando
Sempre amorosa, triste e delirante...
Mas a lua coos raios desmaiados
Viu dois mortos unidos, abraçados ...

A Minha Irmã Adelaide

Q UANDO SOZINHO e triste... em horas de amargura,
Tu sentes de meu seio a tempestade escura
As asas encurvar, no fúnebre oceano!...
Quando a esponja de fel embebe-me a lembrança!...
... Levantas-te de leve, é límpida criança!...
E deixas tuas mãos correrem no piano...

— Tualma — terna e meiga inclina-se inquieta
No abismo funeral das mágoas do poeta,
E sonda aquele pego... e rasga aquele arcano!
Após Nesse arquejar da vida, que me pesa,
Ouço... longe, uma voz que no infinito reza! ...
Na terra um soluçar choroso... É teu piano!

Quando no desviver das horas de atonia,
Das noites tropicais na morna calmaria,
Da mocidade o canto arrojo ao vento — insano...
E, perto de morrer, o amor anseio ainda!...
Que mulher me soletra essa harmonia infinda?
... É tua mão quempresta umalma ao teu piano...

E enquanto a flor rebenta à face da lagoa
E a lua vagabunda o céu percorre à toa,
Mirando na corrente o seio leviano;
Inda a terra minspira um sonho de ternura!...
... O gênio da desgraça, o gênio da loucura,
Tu sabes, qual Davi, curar no teu piano.

Criança! Que não vês como é sublime e santo
Fazer irmãos no amor e cúmplices no pranto
Mozart, o homem do Norte, e Verdi, o Italiano
Despertar ao relento o idílio de Bellini!
Fazer dançar Sevilha, ao toque de Rossini...
E o bolero estalar... nas teclas do piano!

Ai! toca! No meu ser acorda ainda um estro
À voz de Gottschalck — o esplêndido maestro —
Aos lampejos de luz — do Moço Paulistano —
Ai! toca!... Enche de sons o derradeiro dia
Daquele que só tem por sonho — uma harmonia!
Por única riqueza... a ti... e ao teu piano!

Quando eu Morrer

Eu morro, eu morro. A matutina brisa
Já não me arranca um riso. A rósea tarde
Já não me doura as descoradas faces
Que gélidas se encovam.
JUNQUEIRA FREIRE


Quando eu morrer... não lancem meu cadáver
No fosso de um sombrio cemitério...
Odeio o mausoléu que espera o morto
Como o viajante desse hotel funéreo.

Corre nas veias negras desse mármore
Não sei que sangue vil de messalina,
A cova, num bocejo indiferente,
Abre ao primeiro o boca libertina.

Ei-la a nau do sepulcro — o cemitério...
Que povo estranho no porão profundo!
Emigrantes sombrios que se embarcam
Para as plagas sem fim do outro mundo.

Tem os fogos — errantes — por santelmo.
Tem por velame — os panos do sudário...
Por mastro — o vulto esguio do cipreste,
Por gaivotas — o mocho funerário...

Ali ninguém se firma a um braço amigo
Do inverno pelas lúgubres noitadas...
No tombadilho indiferentes chocam-se
E nas trevas esbarram-se as ossadas...

Como deve custar ao pobre morto
Ver as plagas da vida além perdidas,
Sem ver o branco fumo de seus lares
Levantar-se por entre as avenidas!...

Oh! perguntai aos frios esqueletos
Por que não têm o coração no peito...
E um deles vos dirá "Deixei-o há pouco
De minha amante no lascivo leito."

Outro: "Dei-o a meu pai". Outro: "Esqueci-o
Nas inocentes mãos de meu filhinho"...
...Meus amigos! Notai... bem como um pássaro
O coração do morto volta ao ninho!...

São Paulo, março de 1869.


Publicado no livro Espumas flutuantes: poesias de Castro Alves, estudante do quarto ano da Faculdade de Direito de S. Paulo (1870).

In: ALVES, Castro. Obra completa. Org. e notas Eugênio Gomes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 198
Castro Alves (Curralinho [Castro Alves] BA, 1847 – Salvador BA, 1971) viveu na Bahia até 1862, quando mudou-se para Recife, onde iniciou, em 1864, os estudos na Faculdade de Direito. Em Recife ele publicou seu primeiro poema, Destruição de Jerusalém, fundou uma sociedade abolicionista, com Rui Barbosa, e se apaixonou pela atriz portuguesa Eugênia Câmara, para quem escreveu a peça Gonzaga ou a Revolução de Minas. Em 1867 a peça estreou em Salvador, trazendo consagração ao poeta e à atriz. No ano seguinte, Castro Alves, então no Rio de Janeiro, a leria para José de Alencar, que o apresentaria a Machado de Assis. No mesmo ano, 1868, o poeta chegou a São Paulo, onde continuou seus estudos de Direito. Na sessão magna promovida pela faculdade para comemorar a independência do Brasil, ele declamou pela primeira vez o poema Navio Negreiro. Seu único livro publicado em vida foi Espumas Flutuantes (1870). Pertencente à última geração romântica, Castro Alves cantou o amor e a mulher de forma sensual e inovadora, mas é por sua poesia de temática social, que denuncia a escravidão e as desigualdades de classe, que é considerado um dos maiores e mais populares poetas brasileiros.
-
Castro Alves, a escravidão e o condor | Nerdologia
Castro Alves - Bahia
Castro Alves - Amar E Ser Amado
História de Castro Alves
A poesia da LIBERDADE de Castro Alves
CASTRO ALVES, A CIDADE DO POETA
BIOGRAFIAS NA HISTÓRIA: QUEM FOI CASTRO ALVES?
Navio Negreiro - Castro Alves
Zoe Jakes e Joline Andrade | Simbiose Show | Fusion Festival 2023
Entrada Castro Alves - RS [Campeonato Nacional 2022]
Horas De Saudade | Poema de Castro Alves com narração de Mundo Dos Poemas
O NAVIO NEGREIRO, DE CASTRO ALVES (#351)
AULA 24 | ROMANTISMO: CASTRO ALVES (Estilo de Época) | PROF. JORGE MIGUEL
POESIA E PROSA COM MARIA BETHÂNIA | Ep.4 CASTRO ALVES (1/5)
Banda marcial Castro Alves- Sinfonia africana
Navio Negreiro - Poema de Castro Alves
Mensagem Psicografica de Castro Alves
Conhecendo Castro Alves na Bahia, a cidade do Poeta! incrível cidade histórica!
ROMANTISMO: TERCEIRA FASE (CONDOREIRA) | Resumo de Literatura para o Enem
Castro Alves - RS 1ª Peça [Campeonato Nacional 2022]
A Duas Flores | Poema de Castro Alves com narração de Mundo Dos Poemas
Castro Alves - A Duas Flores
CASTRO ALVES - "Poeta dos Escravos" - Último Grande Poeta da 3ª Geração Romântica Brasil
Castro Alves: retrato falado do poeta (1999) - FILME COMPLETO
MOSTRANDO A FEIRA DE CASTRO ALVES-BAHIA
CASTRO ALVES-BA, "cortando o centro da cidade"
Adormecida | Poema de Castro Alves com narração de Mundo Dos Poemas
Castro Alves (1847 – 1871)
Ciência & Letras - Castro Alves
Supercopa do Poeta de Rua - 21/01/2024 / Castro Alves - Itatim News
Supercopa do Poeta de Ruas / Castro Alves - Itatim News
Supercopa do Poeta de Rua - 21/01/2024 / Castro Alves - Itatim News
CASTRO ALVES 1 x 1 PORTO SEGURO | PARTIDA COMPLETA | SEMIFINAL DO INTERMUNICIPAL 2023
Rolando Lero - Como morreu Castro Alves (1ª versão)
Não Sabes | Poema de Castro Alves com narração de Mundo Dos Poemas
A Duas Flores - Castro Alves
Castro Alves, o brasileiro conhecido como 'poeta dos escravos'
Supercopa do Poeta de Rua - 14/01/2024 / Castro Alves - Itatim News
O ADEUS DE TERESA - CASTRO ALVES - ANÁLISE - VESTIBULAR UNIOESTE 2023 2024 2025
#691 -O NAVIO NEGREIRO - CASTRO ALVES - CONTO UM CONTO #audiolivro
O livro e a América Castro Alves
Espumas Flutuantes - Castro Alves
Rancho Club - Castro Alves/Ba - Pura diversão com a todeboaturismo
Castro Alves (1/2) - De Lá Pra Cá - 01/05/2011
Os escravos (Castro Alves) | Vandeir Freire
CASTRO ALVES - VIDA E OBRAS
CASTRO ALVES - A CANÇÃO DO AFRICANO - POR CID MOIREIRA
Livro "Espumas flutuantes", Castro Alves
Castro Alves x Crisópolis | Oitavas de Final do Intermunicipal 2023 - Itatim News
A 3ª Geração do Romantismo - Castro Alves - O Navio Negreiro
pedro
alguém pode me ajudar?
28/abril/2021
pedro
A poesia de caráter político-social de Castro Alves é marcada pela grandiloquência e pela oratória inflamada. Para traduzir o movimento de forças que se opõem, o poeta faz uso exagerado das antíteses. destaque, do poema, três exemplos dessa figura de linguagem.
28/abril/2021
Pedro
tem alguém ai?
28/abril/2021
Joao
Este poema LINDOOOO
12/março/2021
Jéssica Passos
Castro Alves nasceu as cabeceiras, na margem, do rio Paraguaçu, na cidade de Cabaceiras do Paraguaçu.
01/março/2021
Jéssica Passos
A fazenda Cabaceiras, localiza-se na cidade de Cabaceiras do Paraguaçu -BA e não na cidade Castro Alves.
01/março/2021
Felícia Sales
sou da cidade natal de castro alves e tenho uma admiração imensa por ele adoro os poemas dele!!!
20/janeiro/2021
Echos Rodrigues
Lindo demais... Toda uma história em apenas um poema... Maravilha...
29/dezembro/2020
.........
.
05/novembro/2020
Isadora
Maravilhoso
05/novembro/2020
M
Junho de 1865
26/junho/2020
...
Alguém sabe qual foi o ano de publicação??
13/maio/2020
..
Qual foi o ano ?
07/maio/2020
ALTAIR CASCAES
hÁ QUE TER MAIS CUIDADO QUANDO TRANSCREVER O POEMA DO CASTRO ALVES, POIS NO SEGUNDO QUARTETO VOCÊ ESCREVE : ó NOITE CÚMPLICE! NOITE DE MAIOR, não, não é maior é MAIO
05/maio/2020
Kenji
De q ano é a obra?
05/maio/2020
Romilson Damaceno
Pensamento de Amor, uma obra prima desse gênio do romantismo brasileiro, leiam também Gesso e Bronze que ele escreveu para Agnese, sua última paixão.
25/março/2020
Joana Darc
Amo todos os poemas dele!
10/janeiro/2020
pedro
maravilhoso
08/novembro/2019
Mickeilla🍃🍃
Uai
11/outubro/2019
Mickeilla
Ele viveu por 24 anos apenas??
11/outubro/2019
lale
top
09/outubro/2019
Gilvana Dias
Castro Alves nasceu na Fazenda Cabaceiras, freguesia de Muritiba, hoje Cabaceiras do Paraguacú-Bahia. Quem morava em Curralinho era a mãe dele antes de casar.
09/agosto/2019
Talita de Menezes Cerqueira
Castro Alves nasceu em Cabaceiras do Paraguaçu, na época era um pequeno distrito da cidade de Muritiba-BA.
10/março/2018

Quem Gosta

Seguidores