Valha-te o inferno!
Dir-me-ia na mais pura verdade
Que a situação se esvaíra,
Que na verdade era mentira
A situação do gordo frade.
“Valha-te o inferno!”, Dir-lhe-ia
[toda a cidade.
Sinto que ao mal o frade se unira,
Mas a situação que outrora sentira
Levara-nos a aceitar tal podestade
“Valha-te o inferno!”, dir-te-ei em um sismo
“Não te jogas ao buraco porque te persegue
[ o imaginário.
Te jogas porque te anima o ideário
Que o espera ao fundo do abismo!”.
Em meio às pedras agora chora.
A escuridão que o encobre hodierno,
Rota e pérfida, não mais o namora.
Mesmo que me encontre igualmente, agora,
Dir-te-ei irritado e sem demora:
“Valha-te o inferno!”