abismos inexcrutáveis
Navegando em meus mares
De pensamentos e sonhos verdes
Mesclados de azuis vulneráveis
Embebidos de tons variáveis
De veronese acizentado
Refletindo o dourado cintilante
Esparzido pelo sol magestoso
Nestas águas de cristal líquido
Arte pura de cores mutantes
De pincéis fazendo espumas
Nas ondas enlouquecidas
Orquestrados por ventos sinuosos
Que serpenteiam abismos inexcrutáveis
Guardados a sete chaves
Extração concreta do abstrato
No sacudir das ondas dos neurônios
Disfarçadas em saudades arrastadas
Por brisas eternas do tempo
Do éco fragmentado
Que o passado sufocou
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