Enigma do Silêncio

Enigma do Silêncio

Quando escrevo deleito o que sou e traduzo gritos da alma com suavidade das palavras, ressuscitando todos versos embriagados de silêncio.

01 maio Maputo
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Para ti Maria Da Luz Pelembe

Meus versos sabem menos do que quero dizer,
minhas mãos não conhecem a dimensão do que quero escrever,
e nem que as metáforas emprestassem o infinito de seu saber,
não conseguiria o que sinto por ti transparecer
porque vai além do mais; mais do que posso explicar.

Mas algo tenho a certeza:
amo-te mais do que amei o meu ser
em mil versos de verdades translúcidas
sem medo do medo e sem me conter!
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