Mendigo

Leio uns versos quaisquer
Bonitos
Bem consturidos
Mas comuns.
Li ele em uma ruela da vida
E vi como deveria ver:
Apenas uma pedra dentre demais.
São lindas as viagens de cada letras
Porém não indígenas:
Quantos bardares
Já vi tão iguais?
Terminando a valsa
Já julgo serem versos marginais
De um exímio amador tal qual meu patamar
Quando vejo o autor:

Fernando Pessoa.

Então eu vejo uma poesia.

Se Pessoa fosse apenas uma pessoa
Se o papel em que escreveu tivesse sido esquecido
Na frente da tabacaria
Só seria tinta rabiscada em uma folha vagabunda.
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