

CORASSIS
Sou Wilson Cordeiro ,de diminutas pretensões, desde jovem escrevo o meu pequeno mundo, Agradeço aqueles que poderem olhar minha página,
11 março São Paulo
118183
17
37
Como a Teia de Aranha

Eu sou como a teia de aranha
No lustre desta morada
Estática, incolor.
Faço dos meus dias solidão
Fico em constante marasmo
Não procuro os muitos bares movimentados
Existentes neste bairro
Reservo-me no mais simples e próximo
Sou um boêmio anônimo
Meu convívio é um vicio
De sempre servir camaleões nesta terra
Minha raça de amigos é clandestina neste plano
Meu cotidiano é um sorriso amarelo
Casa-trabalho
Infinda responsabilidade de viver
E dar vida a quem amo.
Bendigo a natureza pouca
Bendigo aos poucos pássaros
Qualquer lugar interiorano me
Fascina e conforta
Da saturação desta cidade que é bela e rude
Tento transformar minha vida
Mas aqui nada é completo nem absoluto
Exceto CRISTO
Nada é completo nem absoluto logo,
Adiamos a trajetória imposta para o bem
Mas nos foi concedido liberdade
E confundimos tudo.
Preciso ganhar mais dinheiro?
Até que ponto?
Se eu sou como a teia de aranha
Sou um pingo no mundo
E de coração, meu pão não ameniza apenas
Minha fome sangrenta
Só não passa tantas dores sempre vindas.
Não admiro quem muda como o camaleão.
Olho a foto dos meus tenros dois anos
E a poeira do passado ainda se faz presente
Só não passa tanta escassez de felicidade.
Amo minha familia, pois morreriam por mim.
Amo uma coisa ausente,
Mistura de esperança, bem –estar.
Amo todo aquele a quem me entreguei de coração
E fui apunhalado.
Admito meus horrores, uma certa incapacidade
Na ausência de ser perfeito
Peço perdão a plenitude de DEUS
Por meus pecados.
2079
3
Mais como isto
Ver também
thaisftnl
Somente os poetas tem a audácia de amar aqueles que os apunhalam, nessa clareza de sentir tudo, onde não há nada! Suas construções poéticas são magicas!
08/julho/2020
Escritas.org