SÓ
Olha nos meus olhos
e diz mais uma vez:
onde foram parar nossas tardes
que você fazia vez?
Sente a saudade
que se espalha pelo dia?
Sente a alegria
que tão logo se distancia?
Sente o ciúme
que embreaga de perfume?
Nossas existências
mergulhadas em aparências
de coisas passadas e vulgares?
Foram tantas exigências,
foram muitas as carências
mas se fico aqui sozinha
sei que estou mentindo
como quem carece
de verdade que já foi
A mentira de um amor
tão passado, tão distante,
tão largado no caminho
Vou assim, devagarinho
acabando bem sozinho
e um cálice de vinho
traz a lágrima de espinho
Nesse quarto
fecho a porta
e choro
estou só
sem teus murmúrios
ANO: 2006
e diz mais uma vez:
onde foram parar nossas tardes
que você fazia vez?
Sente a saudade
que se espalha pelo dia?
Sente a alegria
que tão logo se distancia?
Sente o ciúme
que embreaga de perfume?
Nossas existências
mergulhadas em aparências
de coisas passadas e vulgares?
Foram tantas exigências,
foram muitas as carências
mas se fico aqui sozinha
sei que estou mentindo
como quem carece
de verdade que já foi
A mentira de um amor
tão passado, tão distante,
tão largado no caminho
Vou assim, devagarinho
acabando bem sozinho
e um cálice de vinho
traz a lágrima de espinho
Nesse quarto
fecho a porta
e choro
estou só
sem teus murmúrios
ANO: 2006
223
0
Mais como isto
Ver também