Cleia Britto

Cleia Britto

Poesias são remédios para nossa alma.

29 março Uruguaiana
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Alguns Poemas

VOCÊ E EU, EU E VOCÊ

 


Lembro de quando nos conhecemos...

Ah, como esquecer ...
aqueles olhares que me devoravam?
Que me queriam, me desejavam
Me cobiçavas à qualquer custo
Me comiam os teu olhos,
minha bunda e busto!
Você não se importava, era proibido e não dava
Não poderia ser,
teu arriscado insano querer
Mas seu jeito nem disfarçava!
Luxúria de posse com jeito bandido
Posição arriscada, constante perigo
Éramos só amigos, não quis ser amante
Mesmo você querendo ir avante
Jogo sedutor onde eu era caçada
E assim ficou uma história inacabada
E não aconteceu "você e eu"...

A vida deu tempo ao tempo... passou...
Seguimos rumos contrários
O espaço nos afastou,
colocando fim nos encontros diários
Mas o que tem que ser assim "será"
O que foi plantado se colherá
Não importa os anos que passar
Ah... se está escrito... se cumprirá!
Pois se é "destino" um dia irá se realizar.
Por acaso nos encontramos... Acaso?!
Até num atraso há um "porque"
E poderá acontecer "eu e você"

O mundo girou e ao mesmo lugar voltou
Este mesmo mundo que nos afastou
Te trouxe à minha porta
O proibido que me amarrou
Em teu caminho agora me solta
Nos colocando frente à frente novamente
Em outro dia do ano, do tempo
Como folhas soltas à voar no vento
É chegada a hora, intencional momento
Daquele sentimento do passado
Escondido, negado e almejado
com força se fez surgir, sem querer fugir
Ascende a chama na memória
Faz acontecer a nossa história
O que ficou retido anos atrás
Vem aos poucos e se compraz
O que doeu e o que não deu...
Neste momento acontece "você e eu"

Dos desejos contidos, as fantasias à realizar
Sob o lençol entre os travesseiros
Entre a cama e o chão há uma explosão
Prazerosamente percussões inexplicáveis
Carícia suave e ousada, toques afáveis
Aroma gostoso de clímax no ar
Afrodisíaca dança que não quer cessar
Cratera ejecta líquidos candentes em erupção
Acordaram o vulcão que então estremeceu
Finalmente entre lençóis aconteceu
"Você e eu".





Cleia Fialho 
22/03/2013


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MIAU... MIAU... MIAU...




E quando chega a noite
Olho no relógio sem parar
As horas parecem não passar
Estou ansiosa esperando você chegar...

Então entras pela porta da sala
Me olha de cima à baixo e fala
Como estou sensualmente provocante
Vestida como puta, mas elegante
Dentro de um shortinho transparente
Mostrando um minúscula calcinha apetente.

Você entende a minha mensagem
Quero me liberar na sacanagem
Estou num queimor latente de safadeza
Quero te dar no chão, no sofá ou na mesa
Não importa o lugar, minha lareira está acessa.

Apague meu fogo, apraze o cio da tua cachorra
Que deseja o jato quente da tua porra
Necessito ser coberta pelo teu corpo cabeludo
Me esbaldar em tua derme de veludo
Desesperada vontade de copular
E um coito selvagem que vem embalar
Meus caprichos de fêmea que quer ofertar.

Este corpo queimando e ardendo
Possuindo teu falo todo dentro
Da minha boceta molhada e pulsante
Ah! Teu cacete socado e latejante
Faz meu rabinho fechado te querer
Numa fúria louca de prazer
Você mete fundo devagar... até arder!

Sou o objeto que você maneja
Com gostosa intensidade e destreza
Me puxa pelas ancas feito animal
Acaba comigo, me infiltra o anal
Me arranca orgíacos gritos e gemidos
Revelando teu lado devasso e bandido
E quando me cansa, domina e amansa.

Depois dos meus múltiplos orgasmos
Em contrações musculares e espasmos
Vem relaxando, jorrando o leite do pau
Vendo que a mulher fera virou gatinha
Domesticada, calma e mansinha
Não provoca mais , só faz:
miau... miau.. miau...



Cleia Fialho 
23/03/2013


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