

Rerismar Lucena
Sonhei...
Com árvore e jardim... (cajueiro)
E flores, e deus!
***Todos os poemas são de minha autoria, escritos em algum momento de minha vida.
1971-07-03 Uiraúna - PB
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Vulto da existência
‘Escrito na cidade de Souza – PB, em data desconhecida’.
Poema de: Rerismar Lucena de Morais
O vulto fúnebre da existência
É à sombra de noites sem lua
Que no ego solene do espírito atua
Na queda de seres de impotência.
Nessa cruel petulância
Que na alma do desgarrado
No jeito podre do acoimado
São frutos sutis da impermanência.
As noites cruas de insônia
De pesadelos bruscos da alma
Frustração existencial, carma...
Desejo do inconsciente, automaquia.
São porem indigestíveis
Dentre os demais, imperecíveis
Aos que nela a mente atua.
Mas quando nela medita
Energias fluíveis nos evita
Da encarnação metafísica, dura e crua.
Rerismar Lucena
Rerismar Lucena
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