

TITOpsico
nem poeta, nem escritor, nem autor; somente um candidato a encantador. Encantador de Mentes, mesmo que entendam dementes.
A CURVA DO SORRISO
A CURVA DO SORRISO
A Curva do Sorriso
não está restrita à região bucal. Os olhos sorriem energizando todo um
ambiente. Os braços sorriem ao curvarem-se diante de um caloroso abraço. O
Sorriso que só é possível ser manifesto através de curvas que influenciam
satisfatoriamente todas as demais curvas do corpo.
A Curva do Sorriso
está até em posturas menos conscientes como num aperto de mãos, ou beijo no
rosto, ou num aceno de despedida ou mesmo num aplauso espontâneo.
O cérebro, composto
por centenas de curvas, sorri diante de imagens e/ou visualizações proativas
liberando elementos energéticos que alimentam os mais diversos paradigmas
gerando efeitos psicossomáticos importantes para o bem estar.
Até nas relações
íntimas as Curvas do Sorriso estão presentes, seja na recepção, nos toques e/ou
na reação típica do prazer. Os lábios das partes íntimas do corpo sorriem
conforme suas configurações provocando reações de satisfação, prazer e
felicidade. Prova disto são os hormônios gerados durante o ato sexual, que só
pode ser entendido e manifesto sob clima do bom humor, ou do sorriso e jamais
sob cenários de tensão ou estresse.
A Curva do Sorriso é
paradigma inerente ao Ser Humano Inteligente, sob ponto de vista Emocional. Ser
Inteligente Emocional é cursar as Curvas do Sorriso, pois o oposto desta
premissa é algo similar à Depressão, ao Mau Humor, ao Pessimismo; quadros estes
que somente se justificam serem praticados pelas pessoas com limitações
afetivo-emocionais.
Curtir as Curvas do
Sorriso é no mínino não se tornar declaradamente medíocre e prisioneiro de
estados negativistas que não produzem resultados proativos.
Claro que durante a
vida temos momentos ou fatos que geram dores, tristeza, ou sofrimentos. Tais
situações fazem parte de nossas vivências, mas nada está declarado que temos
que nos fixar em tais quadros para os momentos posteriores. Por exemplo,
enlutar-se para o resto da vida, diante da perda de alguém muito querido, não é
saudável e muito menos decisão inteligente no aspecto emocional.
A prática da Curva
do Sorriso passa por uma seqüência mental que resumidamente pode ser entendida
nas fases: da imaginação ou visualização de imagens proativas + sensibilização
+ expressão manifesta e sentimentos de satisfação ao sorrir.
A escolha é sua!
A
CURVA DO SORRISO: Meus avôs e Wando
Embora
tenha como componentes a simplicidade e naturalidade a chamada aqui “Curva do
Sorriso”, facilmente compreendida em sua importância, ainda não é devidamente
praticada ou explorada em diversos cenários humanos. Como referência, ainda é
muito comum a falta desta ‘figura inventada’ nos ambientes comerciais, nos
quais atendentes e/ou vendedores parecem ter dificuldade em entender que tal
prática faz bem para si mesmos e para o eventual cliente.
Atender
alguém com ‘cara fechada’, como se diz popularmente é um atestado de limitação
quanto a excelência organizacional principalmente hoje em dia, em tempos de
concorrência, lucratividade e fidelidade.
Mais
grave ainda é a tal ‘cara fechada’ gerando, ao longo dos anos, reações
invisíveis e doentias à saúde emocional do próprio funcionário, pois este ser
humano, supostamente inteligente, não percebe que está sendo corrido pela falta
costumeira das Curvas do Sorriso.
Esta
comparação me fez lembrar quando pré-adolescente, dos tempos de coroinha de uma
igreja, na qual o padre, que era merecedor de muito respeito e consideração da
população, jamais emitiu diante de mim um sorriso. Sempre sisudo e cabisbaixo
nos passava uma imagem que gerava medo também. Bem diferente do perfil de
alguns líderes religiosos dos tempos atuais, como exemplo o Padre Marcelo.
Outro
cenário interessante que está vinculado à Curva do Sorriso é nas relações
conjugais e nos meios organizacionais. Na maioria das vezes, depois de alguns
anos de convivência, parece que uma lei invisível é aplicada: a do mau humor
e/ou das críticas. Em alguns casos ocorrem o registro do que chamo “Sorriso
Falso” que é mera figura de expressão para ‘fazer de conta’ que se é gentil ou
educado.
A
ausência da prática da Curva do Sorriso nos meios grupais, organizacionais e
conjugais é costume medíocre que só tem
como resultado a quebra das relações ou vínculos mais saudáveis. Parece-me que
em tempos passados, nos tempos de meus bisavós, muitos casais ‘ficavam’ juntos,
depois de anos de casados, sem ao menos trocarem momentos de sorrisos e
elogios. Vivenciei parte deste cenário com meu avô, que vivia conosco. Embora
um profissional da mais alta qualidade em sua ocupação, não emitia nenhuma
palavra diante de nós, jamais sorriu e refletia uma fisionomia de mau humor
declarado. Na hora do jantar, todos sentados ao redor da mesa, os únicos sons
que me lembro eram dos talheres para tomar a sopa de caldo de feijão. Somente
quando o ‘nôno’ levantava da mesa era que ‘podíamos’ conversar, pois o perfil,
mesmo sem declaração alguma, impunha o silencio durante a soja.
Claro
que naqueles tempos tínhamos exceções e também tenho registro até hoje de uma
delas. Esta referência é em relação ao outro avô, paterno, que era uma figura
atraente, cativante e candidato a ‘rei da Curva do Sorriso”. A começar pelo seu
apelido: Bastião Peludo. Personagem sempre caloroso e sorridente que resultava
em relações de aconchego familiar, tanto entre os filhos, netos e bisnetos.
'Bastião
Peludo' era uma figura marcante nos contatos e certamente seu bom humor lhe
fazia enfrentar as dificuldades e obstáculos do trabalho com mais energia
proativa.
Estes
dois casos reais mostram algo que a presença ou ausência da Curva do Sorriso
gera: memória emocional! Eis aqui mais um detalhe que poucos levam em
consideração em suas caminhadas ou vivências. Optar por alimentar memórias
negativistas, dramáticas, de perdas e/ou sofrimento não geram outra coisa a não
ser renovação da dor emocional.
A
Curva do Sorriso é de outra forma alimento para memórias proativas, positivas,
alegres e saudáveis que nutrem o sistema corpo-mente-espírito. Creio que daqui
há algumas décadas ou séculos algum legislador irá propor que os maus humorados
e os negadores da Curva do Sorriso deverão pagar impostos pois geram problemas
reais ao nível social e de saúde emocional. Por outra forma, no mesmo projeto
poderia constar que os praticantes da Curva do Sorriso teriam descontos nos
impostos de rendas e prioridade nas filas de espera, pois contaminam
positivamente seus círculos de contatos. Alguns poderiam até ser contratados
para praticarem as Curvas do Sorriso nas salas de espera de hospitais e
unidades de saúde, assim diminuindo relatos de acidentes, doenças e negativismo
hoje muito comum.
Finalizando
me lembro de um exemplar modelo típico da depressão que é cantado por Wando, na
canção “Aquele Amor Que Faz Gostoso Me Deixou”. O Saudoso cantor declara na
letra: “E isso dói demais, Ô ô ô, De dia eu chorei, De tarde eu penei, De noite
não tem mais”.
Mas temos escolha e aproveito o próprio cantor em outro exemplo mais proativo, que nos encanta com a canção: Na Sombra de Uma Árvore, quando declara a letra:
“Larga de ser boba e vem comigo,
Existe um mundo novo e quero te mostrar,
Que não se aprende em nenhum livro,
Basta ter coragem pra se libertar, viver, amar“
Então
praticantes do mau humor ou do Sorriso Falso é só ter a coragem para se
libertar, viver e amar.
Então
cante....e com a Curva do Sorriso é mais fácil.
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